STJ define limites: patrimônio de familiares não pode ser usado para pagar dívidas da empresa
- Juliana Fortes Rizzo
- 25 de abr.
- 2 min de leitura

📖 Entenda o caso:
Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão muito importante para empresários e suas famílias. A Corte definiu que filhos de sócios de empresas devedoras não podem ter seus bens atingidos para pagar dívidas da empresa, a menos que façam parte oficialmente da sociedade ou de um grupo econômico.
Isso aconteceu porque, em um processo, filhos de empresários foram incluídos na cobrança judicial apenas porque haviam recebido doações dos pais — que eram sócios de empresas com dívidas.
O tribunal responsável pelo caso até tentou limitar a cobrança aos bens recebidos depois da dívida, mas o STJ foi além e entendeu que isso também não é possível.
📌 O que isso significa na prática?
Para cobrar dívidas de uma empresa, a Justiça pode, em algumas situações, atingir os bens pessoais dos sócios. Isso se chama desconsideração da personalidade jurídica e acontece, por exemplo, quando há abuso, fraude ou confusão entre os bens da empresa e dos sócios.
Porém, o STJ reforçou que essa medida só pode atingir quem faz parte da sociedade ou de um grupo empresarial ligado à empresa devedora.
Familiares, como filhos e cônjuges, que não tenham qualquer participação formal, não podem ser responsabilizados automaticamente.
📌 E se houver fraude?
Se houver suspeita de que o empresário transferiu bens para familiares apenas para fugir das dívidas, a Justiça tem outro caminho: a ação pauliana.
Esse tipo de processo serve para anular doações ou vendas feitas com o objetivo de prejudicar credores — mas precisa seguir um processo específico e provar a intenção de fraude.
📌 Por que essa decisão é importante para empresários?
✅ Garante mais segurança jurídica para o patrimônio familiar
✅ Evita que parentes sejam envolvidos em dívidas de empresas sem motivo legal
✅ Reforça os limites de responsabilidade patrimonial no ambiente empresarial
Se você é empresário, vale a pena organizar bem a estrutura patrimonial da sua empresa e da sua família, evitando misturar bens e mantendo tudo devidamente formalizado.
📌 Conclusão
A decisão do STJ protege não só os familiares de empresários, mas também a segurança das relações comerciais. Ela impede cobranças abusivas e reforça a importância de respeitar o processo legal correto em caso de suspeita de fraude.
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